O ano se encerra e cada pessoa possui sua maneira de agradecer pelas bênçãos recebidas, pelas proteções, bem como, para pedir novos favores, por meio de preces que sobem aos céus.
A cidade de Aparecida é uma das opções para quem deseja começar o ano pedindo as bênçãos de Deus.
No dia trinta e um de dezembro de 2024, o último do ano passado, em meio à intensa multidão presente no Santuário Nacional, conseguimos um lugar para nos sentarmos e assim, participarmos da Celebração Eucarística de uma forma mais confortável.
A liturgia fazia a memória de Santa Maria, Mãe de Deus, uma vez que o Verbo Encarnado, a Segunda Pessoa da Trindade Santa possui a mesma Natureza Divina que as demais Pessoas da Mesma (as letras maiúsculas são mais pelo temor que propriamente pela Ortografia), sendo assim Jesus Cristo é Deus como o Pai e o Espírito Santo, e por essa razão a "Moça de Nazaré" é a Mãe de Deus.
Ao começar a celebração, Dom Orlando, o mesmo da "Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada", com sua voz quase que sobrenatural, devido à sua dicção, apresentou o recém nomeado cardeal, Dom Jaime Spengler, que também é o arcebispo de Porto Alegre RS.
Ao exalar simplicidade (virtude escassa como ouro hoje em dia), Dom Jaime elucidou a responsabilidade das gerações, através dos tempos, em educar as novas gerações, e a importância de se estabelecer limites para com os filhos, afim de se obter uma sociedade mais saudável.
Outro ponto que deve ser destacado é o seu profético clamor pelo fim da polarização política, que resultou em ódios, ofensas e discórdias, pois a mesma pode nos conduzir às tragédias.
Por fim, o Cardeal agradeceu, o que segundo ele, foi a "maior onda de solidariedade já vista nesse páis", ou seja, as ajudas humanitárias que chegaram ao Rio Grande do Sul, devido à destruição causada pelas inundações.
Dom Jaime, o padre, Dom Jaime, o bispo, Dom Jaime, o arcebispo, Dom Jaime, o cardeal. Contudo, parece um vizinho pobre (não que eu seja rico), mas não uma pobreza material que machuca a dignidade humana, mas uma pobreza como dom, como riqueza que vem do alto para nos iluminar.
A riqueza torna as pessoas que as possuem, muitas vezes inacessíveis, já a pobreza torna as pessoas mais acessíveis (claro, desde que, no coração more a simplicidade).