Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Memórias e reflexões

Memórias e reflexões

11
Jul25

Estamos preparados?

Renato Pires

Finalmente as férias chegaram, claro que este tempo não é usado apenas para o lazer, mas principalmente para resolver pendências que estavam esperando por solução.

Bom, ao sair para resolver tal necessidade, deparei-me com uma frase, em uma camista,  que me chamou a atenção, nela estava escrita: "Não sou antissocial, sou seletiva".

A seletividade é algo complexo, nem sempre ser seletivo é sinônimo de arrogância, mas pode ser mecanismo de defesa de uma pessoa que provou amargamente a decepção.

Também podemos pensar na seletividade com base nas questões econômicas, estéticas, etárias, pelo gosto musical, afinidades, entre outras.

Longe de fazer um juízo de valor com a pessoa que estava usando a camiseta, mas, fiquei a pensar: muitos são seletivos, creio que todos somos, por alguma razão, porém será que estamos preparados quando são seletivos conosco?

11
Jul25

Faz seis anos!

Renato Pires

Não fazia ideia de que havia abandonado este espaço de reflexão, na verdade havia me faltado criatividade para escrever. Mas cá estou para dizer a mim mesmo que vale a pena lutar contra as dificuldades e, por que não vencê-las.

Faz seis anos, seis anos de quê? Pode perguntar o raro e insubstituível leitor deste texto. Pois bem, vou contar como forma de um diário, ainda que seis anos depois.

No mês de julho de 2019, realizei uma viagem com dois amigos, um rapaz e uma moça pelas cidades histórica mineiras, saímos cedo, creio que no dia 02/07 do ano citado, da cidade de Monte Sião MG, ao chegarmos na Mococa, um simpático e acolhedor bairro deste belo município, pegamos a direita e fomos em direção a Bueno Brandão MG, depois para Senador Amaral MG, cidade situada a 1481 m de altitude, a mais alta do Sul de Minas, para então chegarmos a Cambuí MG e assim pegarmos a Fernão Dias com destino à Mística São Tomé das Letras MG.

Durante o trajeto, entre uma parada e outra, havia sorrisos e expectativa pelo novo, pois uma viagem nos possibilita isso, desde que estejamos abertos à simplicidade que nos rodeia e que precisamos captar.

Ao chegarmos em São Tomé, já à noite, nos deparamos com uma cidade linda, cercada de uma simplicidade singular, cheia de histórias e mistérios, como o caminho para Machu Pichu, que existiria dentro de uma caverna, a presença de extraterrestres, de fadas, duendes e para mim a mais surpreendente: a atuação missionária do Apóstolo Tomé na região junto aos indígenas em tempos remotos.

Sentir sua gente foi fabuloso! Na noite do dia 03/07, fomos à quermesse realizada pela Comunidade Católica local, presenciamos a alegria do seu povo e sua simplicidade (que é a grande riqueza, aquela que o dinheiro não pode comprar), moços, moças, crianças, idosos, adultos, todos se confraternizando naquela bela atmosfera.

Nós também, os três que lá estávamos, com certeza gostariámos de vencer as barreiras da lógica, e tornar aquele momento eterno.

21
Jan25

A inexperiência

Renato Pires

O termo inexperiência pode ser utilizado em diversas situações, especialmente as profissionais. No entanto, o texto vai narrar uma situação comportamental.

O texto não visa promover nenhum juízo de valor a respeito do comportamento que aqui será relatado.

Na verdade, desejo aqui apenas desenvolver uma pequena crônica. Uma crônica que não possui a presunção de ser importante e, nem sequer fornecer algum brilho ao seu escritor.

Sabemos que vivemos em tempos de relações sociais líquidas, sendo baseadas apenas na superficialidade, como nos diz Zygmunt Bauman. 

Pois bem! Estava eu a caminhar pelas ruas, quando tive a felicidade de reencontrar uma pessoa muito querida. Toda empolgada, essa minha amiga dizia sobre seus planos para 2025 (algo que também preciso refletir). Dizia que curso gostaria de fazer, o que planejava fazer após concluir o mesmo.

Após o breve e entusiasmado diálogo, desejei a ela todo o bem possível e que ela pudesse realizar os seus objetivos e assim nos despedimos.

Ao passar na frente de um pequeno estabelecimento, pude observar (por meio de um breve e acidental olhar) uma jovem  a ridicularizar nosso diálogo por meio de imitações com caras e bocas.

Ao continuar meu caminho, longe de ficar zangado, comecei a refletir o que poderia a ter levado a agir dessa forma. Comecei  então a formular as prováveis hipóteses.

Cheguei, no entanto, a fechar meus pensamentos em uma única razão: a juventude nos faz errar pela inexperiência e todos precisamos aprender com o tempo, foi assim comigo e continua sendo.

O texto não foi escrito para desmoralizar ou demonizar a juventude, ele narra um fato isolado.

06
Jan25

O Cardeal

Renato Pires

O ano se encerra e cada pessoa possui sua maneira de agradecer pelas bênçãos recebidas, pelas proteções, bem como, para pedir novos favores, por meio de preces que sobem aos céus.

A cidade de Aparecida é uma das opções para quem deseja começar o ano pedindo as bênçãos de Deus.

No dia trinta e um de dezembro de 2024, o último do ano passado, em meio à intensa multidão presente no Santuário Nacional, conseguimos um lugar para nos sentarmos e assim, participarmos da Celebração Eucarística de uma forma mais confortável.

A liturgia fazia a memória de Santa Maria, Mãe de Deus, uma vez que o Verbo Encarnado, a Segunda Pessoa da Trindade Santa possui a mesma Natureza Divina que as demais Pessoas da Mesma (as letras maiúsculas são mais pelo temor que propriamente pela Ortografia), sendo assim Jesus Cristo é Deus como o Pai e o Espírito Santo, e por essa razão a "Moça de Nazaré" é a Mãe de Deus.

Ao começar a celebração, Dom Orlando, o mesmo da "Para ser pátria amada, não pode ser pátria armada", com sua voz quase que sobrenatural, devido à sua dicção, apresentou o recém nomeado cardeal, Dom Jaime Spengler, que também é o arcebispo de Porto Alegre RS.

Ao exalar simplicidade (virtude escassa como ouro hoje em dia), Dom Jaime elucidou a responsabilidade das gerações, através dos tempos, em educar as novas gerações, e a importância de se estabelecer limites para com os filhos, afim de se obter uma sociedade mais saudável.

Outro ponto que deve ser destacado é o seu profético clamor pelo fim da polarização política, que resultou em ódios, ofensas e discórdias, pois a mesma pode nos conduzir às tragédias.

Por fim, o Cardeal agradeceu, o que segundo ele, foi a "maior onda de solidariedade já vista nesse páis", ou seja, as ajudas humanitárias que chegaram ao Rio Grande do Sul, devido à destruição causada pelas inundações.

Dom Jaime, o padre, Dom Jaime, o bispo, Dom Jaime, o arcebispo, Dom Jaime, o cardeal. Contudo, parece um vizinho pobre (não que eu seja rico), mas não uma pobreza material que machuca a dignidade humana, mas uma pobreza como dom, como riqueza que vem do alto para nos iluminar.

A riqueza torna as pessoas que as possuem, muitas vezes inacessíveis, já a pobreza torna as pessoas mais acessíveis (claro, desde que, no coração more a simplicidade).

21
Dez23

Assunto do momento

Renato Pires

Nos últimos dias, estamos a assistir a um momento inovador para a história da Igreja, a possibilidade de os realcionamentos irregulares serem abençoados pelos ministros ordenados da Igreja Católica.

O Documento que levantou a questão é chamado de Fiducia Suplicans que explica o sentido pastoral das bênçãos.

O documento vem despertando muitos embates tanto nas redes sociais, como entre os membros do clero e fiéis.

Vivemos realmente novos tempos, os quais as pessoas se distanciaram dos ensinamentos oficiais da Igreja, o que creio eu a tem feito repensar sua forma de agir.

No entanto, uma palavra me toca profundamente, aquela na qual Nosso Senhor afirma: "Céus e Terra passaram, mas minha Palavra não passará" (Mt 24, 35).

Mas afinal, o que a Igreja tem a dizer às pessoas homossexuais?

No Catecismo da Igreja Católica lemos o seguinte:

" A homossuxualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominantemente pelo mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que os atos homossexuais são intrinsecadamente desordenados. São contrários à lei natural. Fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum pode ser aprovado.

Um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Essa inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Essas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em suas vidas e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.

As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã".

Assim vemos que não há nenhuma condenação moral por parte da Igreja Católica com relação a essas pessoas, somente um chamado a viver suas vidas santamente.

21
Out23

O reencontro

Renato Pires

No ano de 2008, retornava eu à minha cidade, depois de uma breve temporada trabalhando em uma indústria no interior de São Paulo. O que havia me motivado a deixar minha cidade na época era um período difícil que a economia local atravessava em meados de 2007.

Quando realizamos uma mudança, nem sempre levamos em conta que nada pode ser definitivo. Pois bem! Retornei e fui a procura novamente de trabalho. Consegui um trabalho por três meses e mesmo sabendo que o período era curto, me empenhei ao máximo, pois quando alguém te abre uma porta, é ruim decepcionar.

A rotina desse trabalho era muito leve, pois, todos os trabalhadores, assim como a família que lá trabalhava, eram muito comunicativos e "gente boa".

Passados quinze anos, reencontrei o Patrão. Não esperava que fosse "perder seu tempo" comigo, afinal a vida contemporânea é uma "correria".

Durante a conversa, confidenciou-me algumas particularidades, que são suas, e que devem ser levadas comigo à sepultura, como dizia um antigo ditado da sabedoria popular. Além disso, explanou importantes ensinamentos:

_ "Não importa a dificuldade que você estiver passando, não se desespere, resolva as coisas com paciência, o desespero não leva a nada".

_ "Não compare tua vida à de ninguém, cada um tem a sua jornada a seguir".

_" Faça sempre o bem aos outros, isso não é prejuízo, é lucro".

Tais coisas eu já as pensava, porém, talvez, o leitor e a leitora possa encontrar ajuda oportuna nas palavras desse sábio. Os reencontros podem nos ensinar muitas coisas e "perder tempo" ouvindo o que as pessoas têm a dizer pode nos trazer muitos ensinamentos.

22
Jul23

Minhas lembranças do fim do mundo

Renato Pires

Minha infância foi bastante marcada pela religiosidade. Creio que a de muitos de meus conteporâneos também.

O final da década de oitenta e os anos noventa antecederam ao temido ano 2000, ano que, de acordo com as "conversas dos antigos", seria o ano do fim do mundo.

Minha mãe e suas amigas realizavam uma reza, a qual diariamente reuniam-se para rezar o terço nas casas. As famílias esperavam o ano todo para receber as imagens peregrinas do Sagrado Coração de Jesus e de Nossa Senhora de Fátima. Nas orações se achegavam também homens e crianças.

As crianças ficavam do lado de fora até começar o terço, enquanto acendiam as velas, as mães chamavam seus filhos para dentro a fim de que os mesmos participassem, haviam dias que só as crianças puxavam a reza.

Antes de começar o terço, as rezadeiras conversavam longamente sobre o "dia do juízo", discutiam entre si o que armazenar em casa, uma vez que o ano 2000 estava chegando e o Anticristo ou Besta não deixaria ninguém comprar, vender ou receber nada sem a chamada "marca da Besta". Lembro-me da Dona Dita dizer que o que mais seria preciso era o sal, todo mundo olhava de forma curiosa sem entender o porquê do sal.

A troca de casa ocorria todo sábado, levavam as imagens e uma caixinha verde com cadeado, as pessoas depositavam o dinheiro para ajudar o asilo. Todo sábado uma das Irmãs Franciscanas da Divina Providência comparecia na reza e trazia alguns dos idosos para a oração.

As conversas sobre o fim do mundo eram frequentes e todos os sábados havia a leitura de uma mensagem de Nossa Senhora, mensagens escritas em um livro azul. O livro se chamava "Nossa Senhora aos sacerdotes, seus filhos prediletos". As mensagens abordavam a crise de fé da Igreja e eram de teor apocalíptico, o que reforçava ainda mais as conversas sobre o "dia do juízo".

Alguns ficavam com medo de seus entes queridos não serem salvos, as crianças ficavam tranquilas, pois não entendiam nada direito.

Vinte e três anos se passaram do ano 2000, essa reza acabou no início de 1998, já que as santas mulheres (sem ironia) começaram a assumir vínculos com a comunidade paroquial em grupos de oração, como ministras da Comunhão Eucarística, entre outras atividades.

"Quanto o dia e a hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas somente o Pai". Mt 24, 36.

16
Mai23

As manhãs de 94.

Renato Pires

O ano de 1994 foi esperado com muita expectativa pelos meus contemporâneos, afinal, seria para muitos, a oportunidade de assistir a uma Copa do Mundo, mesmo que pela televisão, pela primeira vez, já que a de 1990, éramos sem muita noção dos fatos.

Não só a vimos, como torcemos e tivemos oportunidade de ver a Seleção Brasileira sagrar-se  Campeã Mundial.

Saindo da esfera do "esporte do povo", eu aguardava 1994 também por outros motivos, um deles era a ansiedade, se assim posso dizer, de conhecer meus novos colegas, já que eu havia repetido a 6° série, no dramático 1993 (em outra oportunidade explico o meu 1993). Essa "ansiedade" baseava-se no medo de ser "zoado", uma vez que isso foi uma constante na minha vida escolar.

Lembro-me das publicidades de verão, principalmente as de cerveja, e eu querendo que o tempo parasse naquele janeiro de 1994, desejando fugir daquilo que fazia ideia que iria acontecer.

Pois, bem! O tempo passou e veio o temido fevereiro de 1994. Não me lembro como foi o primeiro dia, nem os dias subsequentes, apenas me lembro de alguns rostos que, fizeram-me acalmar o coração. Eram rostos amigos, acolhedores e brincalhões, próprios da idade. Pessoas que me fizeram sentir bem.

Lembro-me das suas vozes, dos seus risos, de suas conversas, de alguns assuntos. Os meninos falando de filmes e jogos, e as meninas sobre o que havia acontecido nas novelas.

Nas minhas lembranças, há o dia em que ganhei um pequeno bilhete, era de um papel que envolvia uma bala, o recadinho já vinha pronto, coisas compradas na cantina da escola.

Além dessa bala, havia o salgadinho da Mônica, personagem do Maurício de Souza, o refrigerante JF na garrafinha de vidro, que logo após ser consumido, os estudantes devolviam o vasilhame colocando-o em seu engradado, igual se fazia nas festas de aniversário.

O tempo passa muito rápido, lá se vão 29 anos. As lembranças já são pálidas, mas a memória é afetiva. Espero que todos os meus colegas de 1994 estejam bem!

 

07
Mai23

Caneco

Renato Pires

Todas as cidades posuem seus personagens populares, aqueles que, de certa forma, fazem parte da vida de todo mundo. Um fotógrafo, um pipoqueiro, o vendedor de algodão-doce, o farmacêutico, a benzedeira, a beata que reza as novenas pelos falecidos e inúmeros outros.

Quero falar de um que conheci, inclusive tenho um laço de parentesco, ainda que meio distante, o vendedor de cachorro-quente, apelidado por Caneco que nos deixou em 2002.

Homem discreto, respeitoso, sério, mas com um ar de "paizão". Todos o conheciam e o reconheciam pelo seu talento em produzir o seu lanche. Filas enormes, verdadeiras aglomerações em torno de seu humilde carrinho. Pessoas se conheceram, durante a espera do lanche, começaram uma história e até se casaram.

Nas festas populares, sempre estava lá, no portão da escola, no período noturno também. Incansável, muitas vezes também o seu pai, vivo entre nós até hoje, também o ajudava.

Tinha sempre um banquinho, pequeno, mas, oferecido de coração, tanto aos que eram clientes, quanto aos que precisavam "descansar um tiquinho", também oferecia sua acolhida e diálogo.

Lembro-me de que falava aos amigos: "comprei o pão, a mostarda, a salsicha e tudo o que ele coloca no lanche, mas, não ficou igual", e logo ouvi, "não adianta comprar e fazer tudo igual, ele tem um dom especial, a sua mão não é a mão dele".

Não poderemos e nem conseguiremos calcular a importância de algumas pessoas na vida de uma comunidade, o silêncio discreto, a acolhida oferecida, o trabalho prestado e a generosidade são marcas positivas e profundas que essas pessoas nos deixaram.

Cada pessoa é uma palavra que Deus pronuncia uma só vez!

 

 

 

 

07
Mai23

Amigos que se afastam

Renato Pires

No último post, foi reproduzida a ideia de que os humanos são seres sociais, todos sabemos a veracidade dessa ideia ao observarmos nossas vidas e suas teias de contatos.

A vida moderna está marcada pelas intensas atividades profissionais, cada vez mais, somos cobrados pelo sistema, em que nos encontramos imersos. O tempinho para respirar é como o diamante, cada vez mais raro.

No meio dessa realidade, percebemos, não poucas vezes, o distanciamento de pessoas com quem cultivávamos colóquios (conversas), com certa frequência.

Por sua vez, não percebemos que, também nós nos afastamos, dia a dia, de pessoas que gostam de nós.

A amizade é uma forma de amor, não como um casal, logicamente, mas, em forma de lealdade e apoio. Sendo dessa forma, uma espécie de amor, estejamos atentos a não nos afastar de pessoas que gostam de nós. Quanto àqueles e àquelas que se afastaram de nós, não percamos nosso tempo em cultivar mágoas, rancores ou ódios. Busquemos compreender o fator tempo, que o sistema nos concede cada vez menos, também possamos aceitar que, em alguns casos, as pessoas enxergam que suas vidas transcorrerão melhor sem nós.

Fiquemos na "nossa", como se diz por aí, com maturidade, respeitando as decisões de nossos amigos. Ninguém entra em nossas vidas sem alguma razão, todos temos algo a aprender e também a ensinar.

Abra as portas do coração, não as feche, há mais gente vindo por aí.

Não cultive mágoas!

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub